sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O sistema começou a trabalhar.........


Comunicação social no seu melhor....


a) Na SIC Notícias, tivemos, durante quarenta e oito horas, repetidas dezenas de vezes, as frases mais importantes, pela negativa, da campanha eleitoral interna que opôs Santana Lopes a Manuela Ferreira Leite. Foi um fartote, para a vilanagem do costume.
Pretendia o “jornalismo” em questão demonstrar que Santana Lopes não era o candidato de Ferreira Leite à Câmara de Lisboa. Mais, que Santana Lopes não era um bom candidato. A SIC Notícias fez tábua rasa da obra do homem, deu por adquirido que os problemas financeiros da CML eram culpa dele, que os seus projectos eram, ou inviáveis ou megalómanos e, noite fora, foi, repenicadamente, procurando extrair da boca dos seus convidados o que mais mossa lhe pudesse causar.

b) O director do Diário de Notícias, fiel á orientação populista e pornográfica do jornal que dirige, opinou que Manuela, à falta de soluções que não quis ou não pode encontrar, seguiu a via do “facilitismo”. Num raciocínio cujo brilho faria inveja ao Meneses, ao Jerónimo e ao amigo banana, prognosticou que, se Santana ganhar em Lisboa, o PSD perde as legislativas. Como se chega a esta conclusão é coisa que ninguém poderá conceber. Como não se concebe como pode um cérebro destes chegar a director de um jornal. Mas lá que chega, chega.

Procura esta gente consagrar uma série de chavões que jamais alguém confirmou ou escrutinou, mas que se considera como verdades adquiridas.
O populismo, por exemplo. Se o populismo é prometer o que se não tem intenção de cumprir, porque se assaca tal coisa a Santana Lopes*? Se não cumpriu, por exemplo, o que se tinha proposto para o Parque Mayer, a quem se deve? A ele ou a Sampaio? A ele ou à brutalidade da demagogia, essa sim, populista, do PS?
O descontrolo financeiro da CML, por exemplo. Não se pergunta em que estado herdou ele a Câmara social-comunista, mas toda a malta de serviço lhe atribui os problemas que o Engº Carmona Rodrigues lá deixou. E, do que de positivo Lisboa lhe ficou a dever, que foi muitíssimo, esta malta não fala, nem diz, nem escreve.

Numa coisa os comentadores que o querem desde já destruir não têm outro remédio senão estar de acordo - do Crespo ao Marcelino, aos intelectuais pró-PS como o Bettencourt Resendes ou o Silva Pinto: Santana Lopes é homem para ganhar as eleições em Lisboa. É por ter medo disso(por ter medo que o povo da cidade reconheça a sua obra, perceba do que foi vítima enquanto Presidente da Câmara e olhe para o marasmo em que a CML caiu, “governada” pela demagogia babuína do Costa, pela desonestidade rasca do sujo Fernandes e pelo populismo nefelibata da Roseta) que esta gente lança a sua persecutória campanha, ciente de que não é a primeira vez que Santana Lopes, tendo-a, ferocíssima, à perna, lhe meteu os sapos da derrota pela goela abaixo.

18.12.08
"António Borges de Carvalho"

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Politicas Sociais

As Políticas Sociais, não se apregoam, executam-se.......


Ruas vai criar restaurante para servir refeições aos mais necessitados


O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, está a trabalhar para criar um restaurante social na cidade, que numa primeira fase poderá servir 50 refeições diárias às pessoas mais necessitadas, preferencialmente do concelho de Viseu.
"Já tive a certeza de que podemos fornecer refeições, só estamos ainda a definir o local da cidade onde elas vão ser servidas", explicou o autarca, que segue assim os passos do congénere de Oliveira de Frades, Luís Vasconcelos, que tem fornecido refeições à popução mais carenciada do concelho.
"É um tipo de resposta em que não pensávamos há uns tempos, mas vamos ter que envolver-nos cada vez mais nestas questões da política social", sublinhou Ruas, que na qualidade de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) exortou ao governo para acelerar a transferência de competências na área da acção social, tendo em conta a crise generalizada que atravessa o país e as famílias portuguesas.
O autarca explicou que as câmaras queriam ter "meios para poderem dar resposta a situações de carência", porque ainda que eles sejam usados pelo governo, acabam por "dar respostas nacionais a problemas locais".
"E essa era um resposta que podia e devia ser localizada, de acordo com a análise de cada uma das situações em causa", defendeu Ruas.
A população residente no concelho de Viseu anda próxima das 100 mil pessoas. O crescimento tem sido de 10 mil pessoas, em média, em cada 10 anos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Frase estúpida da semana



«É preciso pressionar os bancos para que façam chegar o dinheiro às empresas», Teixeira dos Santos

O aval prestado pelo Estado aos bancos, não era justamente para assegurar a liquidez do mercado financeiro?

sábado, 13 de dezembro de 2008

Ainda há liberais?

No fatídico dia 29 de Outubro de 1929, conhecido como o «dia negro», instalou-se uma crise económica sem precedentes nos Estados Unidos da América. Para muitos, tratou-se de um sinal evidente, a «mão invisível» de Adam Smith que tudo resolvia, falhara. A ilação era simples, o pensamento económico liberal que defendia uma não intervenção do Estado na economia tinha sido posto à prova e falhara redondamente.Assim, foi declarado o fim do Estado Liberal.
Estava aberto o caminho, para a construção de novas teorias económicas, das quais se destacou o pensamento de Keynes. Para a doutrina Keynesiana, a crise de 1929, surgiu porque o Estado alheou-se completamente da economia, negligenciando o seu papel fundamental no estímulo da economia. Mais, Keynes vem demonstrar que não é possível atingir o pleno emprego sem uma intervenção estadual. Este pensamento é reforçado com as duas grandes guerras, pois a brutal destruição da Europa, força os Governos a promoverem um forte investimento público, pois tudo havia para construir e reconstruir. Estamos na fase do Estado Social.
A partir de meados dos anos 70, com epicentro na economia Norte-Americana, volta-se a recuperar o velho espírito do liberalismo. O Estado, deve apenas ter um papel fiscalizador na economia. Não deve, ao contrário do pensamento Marxista, responder a perguntas como: o que produzir? Para quem Produzir? Com que meios? Até aos dias de hoje, tem sido este o pensamento dominante na economia e, porque não dizê-lo, até no desenvolvimento humano. Estamos no Estado Liberal ou Estado Neo-Liberal.
O pensamento que provavelmente atravessa o espírito do leitor, neste momento, será, o de saber o porquê desta breve resanha histórica.
A resposta é extremamente simples. Numa altura, em que toda a gente reclama mais apoios e ajudas por parte do Estado, principalmente por parte daqueles que durante longos anos receitaram o pensamento neo-liberal ou liberal como remédio para tudo, e que lucraram com ele. Impõe-se uma pergunta simples:

Ainda há liberais?


P.S. - Justiça seja feita a Belmiro de Azevedo, que continua a ser coerente. Subscrevo o seu pensamento. Não haveria nenhuma desgraça se dois ou três bancos falissem.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

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Os Iluminados, vulgarmente chamados BOA MOEDA......

sábado, 6 de dezembro de 2008

Banca de Jornais



A DENOMINADA BOA MOEDA.......

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008